30 de abril de 2008

Participe do quiz sobre Biodiversidade

Você conhece a biodiversidade brasileira? Responda ao quiz da revista Horizonte Geográfico sobre o tema e concorra ao livro Biodiversidade Brasileira, da Editora Contexto. É só entrar no site da Editora Horizonte e clicar no botão verde, do lado esquerdo, onde se lê Quiz Biodiversidade.

Aproveite e inspire-se no quizz, espécie de questionário eletrônico sobre temas diversos, para estudar ou utilizar a metodologia e desenvolver atividades em sala de aula.

Boa sorte!

16 de abril de 2008

Plano de aula: todo dia era dia de índio

Aproveite o Especial Dia do Índio, no site da Horizonte Geográfico, e produza com seus alunos uma sequência de atividades sobre o tema. A revista tem a tradição de fazer reportagens com freqüência sobre as etnias (na foto, índio xavante de Pimentel Barbosa/MT), abordando sempre um ponto-de-vista socioambiental.O plano é indicado para as aulas de geografia, história e português.

Se você utilizou essa seqüência de atividades, conte para nós no e-mail
educacao@edhorizonte.com.br.

TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO

Objetivos: trabalhar a cultura indígena e propor reflexões sobre a situação atual do índio no Brasil.

Sugestão de ciclo: quinto e sexto anos do ensino fundamental.

Materiais: cópia da letra da música Todo Dia Era Dia de Índio, de Jorge Bem Jor, reportagens do Especial Dia do Índio da Horizonte Geográfico (www.edhorizonte.com.br), cartolina, canetas esferográficas e imagens para a elaboração de cartazes

Tempo de duração: 2 a 3 aulas

- Faça a leitura compartilhada da letra de música (clique aqui para imprimir a letra). Se possível, promova uma audição e reúna os alunos para cantarem.

- Peça para que pesquisam as palavras desconhecidas no dicionário e esclareça com eles o significado. Muitas delas são de origem indígena, como cunhatã.

- Lance perguntas para iniciar o debate sobre a cultura indígena. Como os índios viviam a milhares de anos? E como seus alunos acham que o índio vive hoje, a partir da leitura da música?

- Divida a turma em quatro grupos e distribua cópias das reportagens reunidas no Especial Dia do Índio, que descreve aspectos culturais e os conflitos atuais vividos de quatro etnias indígenas brasileiras. Solicite uma pesquisa extraclasse para complementar informações sobre aspectos dessas etnias – uma fonte de referência é a
Enciclopédia dos Povos Indígenas, da ong ISA.

- Como atividade final, cada grupo pode produzir um jornal ou boletim informativo sobre cada etnia, seus principais problemas, semelhanças e diferenças com nossa cultura.


- Para as escolas que possuem laboratório de informática, uma atividade interessante é pesquisar blogs escritos e mantidos por comunidades indígenas, como o da aldeia Tekoa Pyau, dos guaranis, em São Paulo. Oriente-os a observar fotos e ler os textos postados, e a escrever comentários para estabelecer uma troca de informações com as aldeias.

7 de abril de 2008

Cooperativismo e caatinga na sala de aula - Parte II

Relato do geógrafo Vinícius Madazio, que também coordenou oficinas do projeto Caju e Mel – formando mais de 300 educadores da rede pública de Teresina, Picos e Oeiras (PI) utilizando temas como cooperativismo, bioma da Caatinga e geração de renda:

“Meu trabalho nas oficinas do projeto Caju e Mel foi desenvolvido com professores de Oeiras e Picos, no interior do Piauí. Foi minha primeira vez no Estado e, com isso, a curiosidade pré-chegada era muito grande. O comandante do avião anunciava antes do pouso:

- São pouco mais de 20 minutos para as 23h e estamos nos preparando para a aterrissagem... Teresina apresenta tempo estável, com temperatura de 27 °C.

Imaginei, perplexo: 27 °C às onze da noite? Acho que sentirei calor por aqui! Mas os professores de Oeiras e Picos, no interior do Estado me contaram que se quisesse sentir calor mesmo, deveria retornar nos meses terminados com BRO - setembro, outubro e novembro! Somente em contato com a realidade local é que nós, de outra realidade, temos acesso a esse tipo de informação...

Em Oeiras, uma cidade histórica no sertão piauiense, tivemos a ilustre presença do ‘Preto’, o sr. Francisco (na foto, mostrando um pé de maracujá), que é um cajucultor e líder do assentamento Marambaia, a sete quilômetros do Centro. Há pouco mais de cinco anos, ele trabalhava como gari na cidade, e retornou ao campo para viver da terra. Sua participação foi muito importante para o contexto da oficinas, já que é um exemplo de força, perseverança e fé na potencialidade do semi-árido, e foi muito prazeiroso fazer uma visita técnica a seu assentamento.

Os participantes também visitaram, durante as oficinas, uma das cinco escolas técnicas rurais mantidas pelo trabalho do Padre João e irmã Elenice Atanázio. Baseada na ‘pedagogia da alternância’, na qual os alunos passam quinze dias na escola, retornando para as suas residências nos quinze dias subseqüentes, a escola rural propicia que os alunos apliquem seus conhecimentos na produção de suas famílias, valorizando o que têm, e vislumbrando a possibilidade de permanecer na região, com seus próximos.

Sem querer ser um geógrafo coorporativista, nada melhor do que os estudos de campo para materializar muitas das idéias desenvolvidas durante as discussões teóricas das oficinas.

Pessoalmente, para mim, o Piauí mostrou-se como um exemplo de Estado brasileiro economicamente ‘pobre’, mas social, cultural e ecologicamente ‘muito rico’. Só tenho a agradecer aos professores piauienses! Muito obrigado pela oportunidade!

A poesia das borboletas

A natureza tem lá a sua poesia, não é mesmo? Especialmente no que diz respeito a animais graciosos como as borboletas. Vale a pena conferir a reportagem sobre o tema na Horizonte Geográfico 116, que já está nas bancas, e assistir ao video exclusivo do site que mostra o processo da metamorfose.

A dica é interessante para quem está dentro ou fora da sala de aula - afinal, curiosidade é irmã da poesia...