Aproveite o Especial Dia do Índio, no site da Horizonte Geográfico, e produza com seus alunos uma sequência de atividades sobre o tema. A revista tem a tradição de fazer reportagens com freqüência sobre as etnias (na foto, índio xavante de Pimentel Barbosa/MT), abordando sempre um ponto-de-vista socioambiental.O plano é indicado para as aulas de geografia, história e português.
Se você utilizou essa seqüência de atividades, conte para nós no e-mail educacao@edhorizonte.com.br.
TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO
Objetivos: trabalhar a cultura indígena e propor reflexões sobre a situação atual do índio no Brasil.
Sugestão de ciclo: quinto e sexto anos do ensino fundamental.
Materiais: cópia da letra da música Todo Dia Era Dia de Índio, de Jorge Bem Jor, reportagens do Especial Dia do Índio da Horizonte Geográfico (www.edhorizonte.com.br), cartolina, canetas esferográficas e imagens para a elaboração de cartazes Tempo de duração: 2 a 3 aulas
- Faça a leitura compartilhada da letra de música (clique aqui para imprimir a letra). Se possível, promova uma audição e reúna os alunos para cantarem.
- Peça para que pesquisam as palavras desconhecidas no dicionário e esclareça com eles o significado. Muitas delas são de origem indígena, como cunhatã. - Lance perguntas para iniciar o debate sobre a cultura indígena. Como os índios viviam a milhares de anos? E como seus alunos acham que o índio vive hoje, a partir da leitura da música?
- Divida a turma em quatro grupos e distribua cópias das reportagens reunidas no Especial Dia do Índio, que descreve aspectos culturais e os conflitos atuais vividos de quatro etnias indígenas brasileiras. Solicite uma pesquisa extraclasse para complementar informações sobre aspectos dessas etnias – uma fonte de referência é a Enciclopédia dos Povos Indígenas, da ong ISA.
- Como atividade final, cada grupo pode produzir um jornal ou boletim informativo sobre cada etnia, seus principais problemas, semelhanças e diferenças com nossa cultura.
- Para as escolas que possuem laboratório de informática, uma atividade interessante é pesquisar blogs escritos e mantidos por comunidades indígenas, como o da aldeia Tekoa Pyau, dos guaranis, em São Paulo. Oriente-os a observar fotos e ler os textos postados, e a escrever comentários para estabelecer uma troca de informações com as aldeias.